Bangalafumenga

Bloco Bangalafumenga

Público:Blocos Tradicionais- Megablocos

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Sobre o Bloco

Tudo começou com um evento chamado Bangalafumenga.
Em 1998 – no Planetário da Gávea – idealizado pelo poeta Chacal, o projeto promovia encontro de novos compositores do samba e da música popular, e também a turma da poesia e das artes em geral. Rodrigo Maranhão e Celso Alvim ficaram com a missão de organizar a parte musical e a batucada pra receber convidados especiais.
A paixão pelo carnaval era um ponto em comum de interseção entre todos, e em fevereiro de 1998 fundaram o bloco de nome Bangalafumenga.

No seu primeiro carnaval, o bloco desfilou da ponta do Leblon até o “baixo bebê”, sob forte chuva e uma cidade ainda deserta no período momêsco. No ano seguinte, a rapaziada ainda em reduzido número, desfilou sobre a passarela do MAM, sobrevoando os carros que ainda passavam sem perceber. A partir de 2001, a batucada se transferiu para a Cinelândia, sempre na terça-feira antes do Carnaval como parte de um outro projeto do Chacal, chamado Miscelânea no Cine Odeon.

Em 2006, o “Banga” (para os íntimos) estreitou seus laços com a turma do Império Serrano, que conheceu Rodrigo Maranhão dando aula num projeto de ensino de música na comunidade anos antes, e trouxe suas raízes e sua experiência da escola de samba de Madureira pra enriquecer o bloco. Também nesse mesmo ano, o Banga atravessou a ponte e realizou uma temporada na antiga quadra da escola Porto da Pedra e chegou a arrastar mais de quatro mil pessoas por noite em São Gonçalo.

Em 2009 o Banga lança o terceiro disco de carreira, intitulado “Barraco Dourado” (MP,B/Universal) levando sua versão de “Lourinha Bombril” para a abertura da temporada de Malhação do ano seguinte, e também conquistando o prémio de melhor grupo de pop/rock no renomado “Prêmio da Música Brasileira” na edição 2009.

Depois de temporadas de verão sacudindo a Fundição Progresso, shows memoráveis no Palco Lapa da prefeitura no carnaval para mais de dez mil pessoas por edição em 5 anos consecutivos, da rua Pacheco Leão no Horto a partir de 2006, o público cada vez mais numeroso levou o bloco para a rua Jardim Botânico, uma grande avenida por alguns anos, já arrastando uma multidão e finalmente em 2012 o bloco chegou ao Aterro do Flamengo, carregando mais de cem mil pessoas nos domingos de carnaval pelos anos seguintes.
Nesse mesmo ano o Banga aporta em São Paulo trazendo sua batucada na bagagem e levando sua oficina de percussão para a cidade, ajudando a impulsionar o seu carnvaval de rua, nessa época ainda pequeno querendo crescer até virar o que é hoje. Como aconteceu no Rio, o Banga inspirou o surgimento de alguns blocos na paulicéia, cujos criadores se formararm nas oficinas ministradas pelo grupo na cidade.

Nesse tempo todo de atuação o Banga se destaca por apresentar repertório cuidadosamente escolhido, uma bateria fiel formada em casa e hoje conta com a experiência de 25 carnavais muito bem brincados (seriam 27 se não fosse a pausa pandêmica do carnaval de rua em 2021 e 2022). Além de ser um dos blocos responsáveis pela revitalização da Lapa e do carnaval de rua do Rio e São Paulo, o Banga continua sendo uma das maiores referências da cena dos blocos brasileiros. Pelo cuidado artístico, pela sua poesia e pela batucada poderosa da sua bateria apelidada carinhosamente de “Fulminante” por seus fãs e batuqueiros.

Ao longo do ano, o Banga segue fazendo a festa levando um pouco da energia do carnaval mundo afora, num formato de palco “Bloco-Show” com 12 músicos adaptados para eventos corporativos e festas em geral. Já conquistaram a simpatia e dividiram palco com artistas como Fernanda Abreu, Zélia Duncan, Marcelo D2, Roberto Frejat, Seu Jorge, Paula Lima, Walter Alfaiate, Adriana Calcanhoto, Pedro Luís e a Parede, Serjão Loroza, Toni Garrido, Buchecha, Lucy Alves, Elza Soares, Milton Nascimento, Criolo, Moraes Moreira e David Moraes, Moska, Lenine, Roberta Sá entre muitos outros.

O repertório do Banga atualmente, além das composições próprias e de novos compositores, conta com clássicos da música brasileira pra compor um set que não deixa ninguém parado nos desfiles e nas festas fechadas. No mais, no dicionário, Bangalafumenga quer dizer um indivíduo sem importância, um “João Ninguém”. Na tradição do Rio Antigo, era o nome dado às casas da região portuária que abrigavam os escravos recém libertos com sua batucada, numa época em que carregar um violão ou batucar livremente pela rua era caso de polícia. Hoje com o Banga na área, a festa está liberada, o surdo bate forte sem medo e a casa recebe seus convidados de portas abertas. Divirta-se.

Data e Local do desfile

Repertório

O repertório do Bloco Bangalafumenga é eclético e inclui: Marchinhas, Funk, Samba, Músicas regionais, MPB, Cirandas, Composições dos fundadores.

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